sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Brisbane City Botanic Garden


Voltamos de Fiji para Brisbane com intenção de visitar os lugares, que ainda não tínhamos ido e que considerávamos importantes. O primeiro deles foi o Brisbane City Botanic Gardens. Um jardim botânico que fica bem no centro e, vamos combinar, é lindo! Alamedas para caminhar, todo sinalizado, bancos para ler ou simplesmente apreciar a paisagem e pensar na vida. Lagos, animais e árvores de todos os tipos, café e uma área gigantesca para shows.

Nos fomos e arrastamos Denise, essa brasileira da foto que estudou comigo na Shafston e se tornou uma grande companheira e amiga. Ela viveu alguns anos no Japão é casada com japonês e já tem muita coisa do povo de lá, mas, não perdeu o bom humor brasileiro. Rimos muito juntos (Eu, ela e Guga).

Caminhamos e fotografamos muitoooo. Devo registrar que aqui peguei a doença dos japoneses por fotografia. Vício “brabo” e difícil de tirar. Quando chego num lugar como o Botanic Garden ai a coisa complica. Foi um passeio de mais de três horas.

O jardim tem várias entradas. Uma delas pela QUT, uma das universidades mais importantes de Brisbane e foi por lá que chegamos, por conta do City Cat, que pára bem pertinho. Aqui a semelhanças entre nossa vegetação e a da Austrália fica ainda mais clara. Ah, e fizemos descobertas, também. Em uma das sinalizações, na parte do Botanic Garden que dá para o Cliff Park, descobrimos que o primeiro jacarandá daquele parque e muitas das rochas que ornamentam o local foram trazidos da América do Sul, em navios de trigo que passaram por aqui anos atrás.

A entrada principal é pela George Street. Nessa área fica o Parliament House, um belo prédio. No local também tem detalhes sobre o número de passos que o cidadão que caminha no jardim precisa dar para circular as passarelas por inteiro, além de mapa detalhado do local.

Nessa área tem, ainda, lagos e uma queda d’água que concentra muitos pássaros e aves nativas, além dos lagartos grandões e de papo vermelho, comuns nos parques de Brisbane. Fomos presenteados com a presença desse pássaro do bico grandão, que depois descobrimos que está em extinção por aqui.

Além dele, ninho de íbis (essa ave grandona muito comum por aqui) e mamãe e papai (pássaro da perna longa) com filhotinhos. No meio do passeio encontramos uma araucária gigantesca e lá, bem no alto, tinha um bichinho peludo. Passamos um tempão tentando descobrir o que era exatamente (um coala, um ratão australiano, um macaco – por falar nisso, nunca vimos macaco por esses lados de cá. Nem no zoo). Bom, o bicho teimou e não tirou a parte da frente do corpo do buraco e terminamos sem descobrir o que era realmente.

A área para shows do jardim é um espaço a parte. Com um palco fixo “profissa” e um gramado com inclinação que favorece a visão de qualquer evento. Nessa área foram realizados grandes shows, durante o período que ficamos aqui, mas, por incrível que possa parecer, não viemos a nenhum deles.

Outra coisa que me chamou a atenção foi esse corredor de árvores. É bonito! Na verdade, devo confessar, amei esse lugar. Como todos os parques de Brisbane ele dá gosto de se visitar pela organização, bela vista, segurança e tudo mais que o local oferece. Seguem mais algumas fotos.





















































Byron Bay

Vou retomar contando algo que vivemos antes do Natal e da despedida de Vini a Andréia. Depois das provas do Cambridge, no mesmo dia (04/12), decidimos ir acampar com Andréia e Vini em Byron Bay. Está lá o ponto mais ao leste da Austrália e não poderíamos deixar de visitá-lo.

Byron Bay tem o astral de Pipa, no Rio Grande do Norte, e das praias de Florianópolis, no Sul do Brasil. Pessoas bonitas, circulando, muitos jovens, muita balada e praias muito interessantes.

Tudo é organizado, limpo e bem policiado. Nas praias onde acontecem as baladas muita iluminação até na beira mar e a polícia ligada para evitar o consumo de drogas. Bom, eles bem que tentam, mas, isso não é trabalho fácil nem para a polícia australiana.

As praias de Byron Bay são realmente lindas. O farol onde fica localizado o ponto mais ao Leste da Austrália é de chamar a atenção de qualquer turista. Tudo organizadíssimo e com uma área que funciona como museu, com fotos, suvenir pra todo gosto, vídeos e tudo que o turista precisa saber sobre o local e sua importância para a história local. Até casamento registramos por lá.

Lembrei muito do nosso “Ponto mais Oriental das Américas”. Quem dera tivéssemos isso ai. Bem que a nossa Ponta do Seixas e o Farol do Cabo Branco merecem, mas, infelizmente está como está.

Bom, foi um final de semana divertido. Os meninos compraram uns brinquedos novos. Uma pipa para aprender a manobrar um kitsurf de verdade e uma cabaninha para proteger-nos do sol forte australiano. A pipa ganhou logo o apelido de pipa assassina. Com o vento forte e a falta de prática ela quase cai na cabeça de Andréia e, em seguida, quase acertava um australiano desavisado que passava pela beira mar.

Já a cabaninha, no primeiro dia o vento quase levava. No segundo, ela resistiu bravamente e nos protegeu do sol, como era esperado. A pipa no segundo dia foi dominada por nossos atletas de plantão (Sim, nunca falei aqui, mas Vini e Andréia são verdadeiros atletas. Não param de se exercitar. É capoeira, é natação, é escalada, é bike e, agora, querem praticar kitsurf, pense num povo disposto e cheio de energia).

Foi um final de semana bem legal, rimos muito, registramos imagens belíssimas e relaxamos do estresse das provas. Bom demais!




































Estou de volta

De volta para concluir o que começei. Odeio não terminar algo que dei início. Porém, foi preciso respitar meus limites nos últimos meses. Vivi um verdadeiro luto na volta para o Brasil e não conseguia mais nem abrir as belas fotos que tiramos na nossa viagem, escrever uma linha sobre o que vivemos, nem pensar. Tava impossível. Chorava feito criança. A verdade é que me apaixonei por Brisbane, pela Austrália e por tudo que bom que passamos por lá.


Conhecemos pessoas adoráveis, lugares lindos, vivemos situações inesperadas e curiosas e foi um tempo muito bom, muito bom mesmo. Acho que foi a primeira vez que fiz algo que realmente desejava de coração. Mas, deixa eu tentar retomar nossa história de onde eu parei. Nas postagens que se seguem foi contar como foram últimos dias na Austrália e tudo que vivemos até voltarmos para o Brasil. Espero que ainda tenham interesse de acompanhar. Beijos.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Desculpa ai!

Desculpem, fiquei sem internet, tirei férias, fiquei sem internet novamente, voltei para casa e fiquei até sem telefone, quem dirá internet, kkk. Esta semana colocarei todas as informações sobre o Natal e as viagens para Melbourne, Sydney e a volta para casa. Beijos.

sábado, 26 de dezembro de 2009

Jantar de Natal

A noite do dia 23 de dezembro foi bem especial. Recebemos um convite de Margareth e David para jantar na casa deles. Este é um dos casais que conhecemos na igreja que freqüentamos, aos domingos, dentro da escola mesmo. Fomos nós, Siu e o marido (Padre Tony), Emiliano e Alessandra e o Bispo David.
Não temos palavras para agradecer. Fomos recebidos com tanto carinho, com tanta atenção, um momento, realmente, emocionante e que nos marcou, nessa época onde costumamos estar com nossas famílias.
A comida estada fantástica. Margareth preparou tudo com muito carinho, dava para notar nos pequenos detalhes. Mesa bem posta, vinho de altíssima qualidade, entrada, prato principal, sobremesa, tudo feito por ela, sem ajuda de secretária (que aqui é uma funcionária que eles não costumam ter).
Além disso, ganhamos um urso de pelúcia natalino lindo. O apartamento deles é uma graça e tem decoração natalina em toda parte, com presépio e tudo. Uma noite agradável, onde descobrimos a verdadeira hospitalidade inglesa/australiana.
Muito obrigada, Margareth e David!