sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Roma Parque, um lugar para visitar

Em primeiro lugar, desculpem por não ter mais passado por aqui. É que depois que entrei no Cambridge as coisas ficaram bem mais apertadas. Eu pensava que estudando ia ter tempo para fazer tudo que eu quisesse, mas, não é bem assim não. Bom, no último domingo, 18, fomos conhecer o Roma Street Parkland. Tinham nos falado sobre esse lugar e como soubemos de um festival multicultural, que estaria acontecendo neste dia, aproveitamos para visitá-lo.É um grande parque dentro de Brisbane cercado por uma grade (lembrei de alguns que vi em Salvador) e com muito espaço para caminhar. Lá dentro, um anfiteatro gigantesco, parque para as crianças, área para barbecue, um lago com um jardim em estilo japonês e outro jardim de flores, muitas, muitas, muitas flores diferentes.Neste dia o parque estava bem movimentado por conta do Queensland Multicultural Festival. No palco principal do anfiteatro, se revezaram artistas de vários países, em especial Espanha, México e Russia. Mas, isto no domingo, porque o festival era de três dias, então, por este palco principal passaram artistas de outras nacionalidades.Na parte de baixo do parque estavam barracas para alimentação, com comidas de vários países e outro palco para apresentações de danças.Flamenco, danças polonesas, mexicanas, bom, uma infinidade. Para nossa surpresa, encontramos por lá a bateria da Mangueira. Calma gente, não a original, uma bateria criada aqui em Brisbane com estrangeiros que provaram do “bum-bum-paticumbum” brasileiro e se apaixonaram pelo nosso samba.O nome da escola criada por eles aqui é Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos da Primavera – Brisbane Samba School. Bom, ficamos ali por um tempão matando um pouco da saudade. Eles tocaram com um grupo de tambores africanos. No fundo tinha um jogo de futebol e quando a bola mudava de lado, ou tocava a bateria da Mangueira ou o grupo africano. Uma viagem.Foi um dos dias mais divertidos que tivemos por aqui. Ah, fomos com Guilherme (paulista) Onicéia e Felipe (da terrinha) e Amanda (Capixaba). Por falar em Onicéia e Felipe, eles estão indo passar férias ai em João Pessoa. Trabalharam duro por aqui e agora vão curtir um pouco com a família. No mais, deixo vocês com mais fotos.




domingo, 4 de outubro de 2009

O primeiro camping a gente nunca esquece


A semana foi bem tranqüila, estudos, estudos e mais estudos. Já o final de semana foi dos melhores. Pela primeira vez fui acampar. Isso mesmo, aquele programa que todos fazem na adolescência, com os amigos, comigo só rolou agora, depois dos 40.
Quando falo em camping estou me referindo a armar a barraca mesmo. E foi isso que fizemos com Vinni, Andréia, Amanda (uma americana gente fina), Tosten (um alemão muito engraçado, que parece ter saído de um desenho de Disney) e Rodrigo (outro brasileiro amigo de Vinni e Andréia). Fomos para Sunshine Cost, mais precisamente, para o Caravan Parks, em Maroochy Beach. Pra começar, deixa eu falar desse parque. É um espaço enorme, superorganizado, com locais específicos para barracas e treillers (cada um com seu cada qual). É preciso chegar antes das 18h para poder pagar a diária ($10 por pessoa na área das barracas. No segundo dia baixa para pouco mais de $8) e se instalar no espaço certo. Corremos bastante para fazer isso e conseguimos chegar no finalzinho do segundo tempo. Lembrei muito da minha tia Analice e de Rogério. Eles iriam adorar esse lugar. Era meio feito um camping onde eles tinham treiller, no Rio de Janeiro, só que mais organizado e muito, muito maior. Encontrei uns ibiscos de dar inveja a qualquer bom jardineiro. Enormes e com cores bem diferentes. Muita gente tem treiller e mora por aqui mesmo. Com certeza é uma ótima opção, e não duvidem do conforto. A maioria tem uma boa cama, área de televisão (com tela gigante e plana) e uma cozinha organizadíssima. Ah, e eles improvisam também área de terraço, onde fazem barbecue, claro. A praia é linda! Tem duas ilhas logo na frente do camping e vários bancos de areia, assim, pertinho. Uma entrada de rio belíssima com muito vento para quem gosta de kitesurf, peixe para pescadores de todas as idades e água gelada para quem aguenta entrar no mar. Mas, posso afirmar que, desta vez, estava um pouco menos gelada. Aproveitamos ao máximo e tiramos zilhões de fotos, para variar. Algumas imagens estão ai para que possam conferir as belezas do lugar. Tem essa bem interessante das crianças sendo treinadas para virar salvavidas no futuro. Isso, aqui o treinamento começa quando elas são pequenas. É uma forma de incentivar a atividade física, o princípio de ajudar ao próximo e de ocupar o tempo delas. Tem essa outra de um lugar interessante que conhecemos por aqui. É um espaço para quem gosta de wakebord, mas, um wakeboard diferente, sem um barco para puxar o atleta. Neste local, uns cabos puxam o cidadão dentro de um grande lago, cheio de rampas. Um lugar irado! Tem um bom público que espera, pacientemente, pela sua vez de ser içado pelos cabos, pra se divertir. A idéia foi do Vinni, claro! Ele é um atleta nato. Adora uma aventura e não poderia passar por Sunshine sem entrar nessa brincadeira. Tem, ainda, imagens de umas visitas diferentes que recebemos na área próxima às nossas barracas. A primeira foi desse possum, um bicho comum nos parques aqui da Austrália. Uma mistura de rato com canguru, só que sem bolsa, e de tamanho pequeno para médio. Ele passou pelas roupas do varal improvisado. A outra foi essa aranha nada amistosa, do tamanho da palma da minha mão, que apareceu logo ali, nas pranchar, pertinho das barracas. Fotografamos e, depois dela se esconder na caixa da barraca do Vinni, ele levou a danadinha para uma área de mato (que é o lugar dela). Ah, para não fugir do script tem topless e para encerrar este post tem essa foto de um grupo de aborígenes que, neste domingo, estava fazendo uma apresentação numa área ao lado do camping. Registramos, claro!